A brasileira Gabriela Carneiro da Cunha lidera um projeto de pesquisa artística de longa duração – Projeto Margens – para levar as vozes dos rios devastados e das mulheres que lutam para cuidar deles e com ela todos aqueles que deles dependem, os seres humanos. e não-humanos. Na floresta amazônica, as mães Munduruku são contaminadas pelo rio Tapajós poluído pelo mercúrio proveniente da garimpo ilegal de ouro. A mostra nasce da aliança entre mães – mães do rio Tapajós, mães Munduruku, mães de família, mãe peixe, mãe floresta e mãe rio – e da aproximação entre os mercúrios usados ​​para revelar o ouro na água e uma fotografia cinematográfica. Ritual de uma dupla de atrizes que nos convida a perceber o invisível da água, Tapajós foi criado no Brasil e realizado na Amazônia antes de fazer o chamado deste rio ressoar em Vidy e na Europa.